Que tipo de gestor de RH você é?

Que tipo de gestor de RH você é?

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Que tipo de gestor de RH você é?

Acostumado a lidar com rotinas de feedback dos empregados, o gestor de RH precisa disponibilizar um tempo para trabalhar em seu próprio desenvolvimento. É a autoavaliação. Um processo que combina técnicas de gestão de pessoas com a habilidade de reconhecer seus pontos fortes e fracos.

Desenvolvimento de pessoas e carreiras com foco nos negócios. Esta tarefa essencial do gestor de RH combina ferramentas práticas e teóricas de gestão de capital humano. É preciso gerir conflitos, fomentar perfis de liderança e fazer um acompanhamento regular junto aos supervisores das áreas. Vale relembrar este artigo da Employer: Como identificar perfis de liderança.

Mas você também é um líder e, assim como os outros empregados, vive em um ambiente de aprendizado constante. Por isso, tão importante quanto avaliar os times é fazer sua autoavaliação. Ter um olhar dedicado às suas próprias competências, habilidades e desafios não é exatamente uma tarefa fácil. É preciso ter autoconhecimento, conhecer boas práticas de gestão e aplicar tudo isso no dia a dia.

Afinal, o sucesso do seu time – e de outras áreas – está diretamente ligado ao seu perfil de gestor. Que tal fazer uma autoavaliação? Confira um passo a passo que a Employer preparou especialmente para profissionais que exercem atividades de gestão de liderança. A cada item, há uma lista de perguntas para facilitar o processo.

1. Analise sua carreira desde o princípio

Comece com uma lista de todas as posições que ocupou desde o início da sua vida profissional. Relembre e escreva seus principais desafios e como eles foram superados.

Perguntas:

Qual seu tempo total de experiência profissional?
Quantos cargos já ocupou e por quanto tempo?
Qual o tempo médio de experiência em cada função/empresa?
Há quanto tempo você trabalha como gestor?
Você considera que sua ascensão profissional foi rápida, lenta ou dentro do previsto?
Quais eram seus objetivos no início da carreira?
Foram atingidos?
Quais foram seus três maiores desafios profissionais?
Como você os enfrentou?

2. Analise sua carreira de gestor

A gestão de pessoas é uma tarefa bastante complexa. Se você chegou até esta posição, certamente conta com talentos e competências essenciais para a função. Elas foram adquiridas com o tempo e a experiência, até transformá-lo no profissional que você é hoje. Aqui, você vai avaliar sua trajetória como gestor.

Perguntas:

Quais são suas maiores habilidades como gestor?
Quantas pessoas você gerencia hoje?
Quais são suas maiores responsabilidades dentro da empresa?
Você costuma se atualizar?
Sente-se preparado para gerir times maiores?
O que precisa fazer para isso?
Quais são suas principais dificuldades como gestor?
Consegue visualizar formas de melhorar estes pontos?

3. Converse com seus superiores

A sua área também tem metas. Muitas vezes os objetivos da área de gestão de RH são mais complexos, difíceis de mensurar em números. Por isso é importante que você também tenha feedbacks regulares do seu trabalho. Eles podem ser obtidos junto aos empregados mas, principalmente, em conversas com os seus superiores.

Perguntas:

Como seu trabalho é avaliado pelos superiores?
Quais são os pontos fortes e fracos da sua avaliação de desempenho?
O que você pode fazer para melhorar seu trabalho?
De que forma você pode contribuir com a gestão da empresa?

4. Converse com a sua equipe

É verdade que nem todos os empregados sentem-se à vontade para falar sobre problemas diretamente com você. Especialmente se há conflitos diretos ou eventuais conflitos relacionados à sua gestão. É hora de abrir o diálogo! O objetivo de obter feedbacks do seu próprio time não é apontar erros, falhas ou defeitos. A ideia deste diálogo aberto é buscar, em conjunto, formas de melhorar a gestão da sua equipe com foco em um ambiente de trabalho melhor. Como consequência, o desempenho de todos também será melhor. E os resultados serão sentidos nos negócios.

Quais os pontos positivos e negativos apontados pelos colaboradores?
Você concorda com eles?
Como estes pontos podem ser trabalhados?
Consegue identificar diferentes perfis dentro da sua equipe?
Como aproveitar o melhor de cada perfil e conseguir resultados mais assertivos?

5. Descubra o seu perfil de gestor

Para concluir sua autoavaliação é importante descobrir, ao final do processo, qual é o seu perfil de gestor. Você pode ser mais amigável ou mais sério. Pode ser do tipo que delega tudo e confia na equipe, ou aquele que acompanha as tarefas nos mínimos detalhes. Cada perfil tem potenciais a serem trabalhados.

Executor
Ainda que você ocupe uma posição de liderança, não deixa de se envolver com atividades mais práticas e/ou burocráticas do dia a dia. Gosta de trabalhar junto com o time no desenvolvimento de projetos. Ponto de atenção: executar tarefas que são mais simples podem tirar seu foco do papel estratégico. Procure se organizar para delegar responsabilidades às outras pessoas e concentrar-se em suas próprias atividades.

Motivador
O desafio de fazer o time inteiro “vestir a camisa” é encarado com facilidade por este tipo de líder. Gosta de compartilhar objetivos e é especialista em delegar tarefas de acordo com as habilidades de cada membro da equipe. Trabalha com meritocracia, dividindo os louros e reconhecendo a participação de cada trabalhador em uma conquista. O líder motivador pode ser excessivamente otimista ou benevolente – e empregados podem transformar isso em um elemento que prejudica prazos, por exemplo. Fique atento.

Diretivo
Exercer a liderança sobre uma equipe é um ponto importante para gestores. O líder diretivo tem foco na entrega, cobra o desempenho das equipes e prefere que as tarefas sejam executadas dentro de seu próprio modo de operação. É preciso somente ter cuidado para não tornar-se muito distante das pessoas.

Inovador
Sempre em busca de novidades para os negócios, o líder inovador é aquele que tem grande habilidade em transformar processos, criar novos produtos, otimizar ferramentas de trabalho. A principal vantagem é que ele pode “contagiar” o time com suas ideias criativas, extraindo o potencial de cada um. O ponto de atenção está no excesso de utopia: muitas vezes você precisa adaptar-se a padrões mais rígidos, preexistentes, pouco abertos a mudanças. E isso gera frustração.

Conte no espaço de comentários: como você avalia seu papel de gestor hoje? Consegue se encaixar em algum dos perfis acima?

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