Especialista explica como empresas podem apoiar colaboradores com diagnóstico de câncer de mama
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 73.610 novos casos de câncer de mama para o Brasil em 2024
O câncer de mama continua a ser uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil. Ocupando a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, a taxa de mortalidade ajustada por idade demonstra que, em 2021, ocorreram 18.139 óbitos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Este dado reforça o planejamento necessário em ações de prevenção e conscientização no ambiente de trabalho, especialmente no mês de outubro, dedicado à campanha Outubro Rosa.
Em uma pesquisa do INCA, foi revelado que algumas profissões expõem mulheres a fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Entre as mais afetadas estão aquelas que atuam em radiologia, esterilização de materiais médicos, produção de agrotóxicos e atividades noturnas. Essas ocupações, frequentemente ligadas à exposição a agentes químicos e condições adversas de trabalho, exige da corporação atenção redobrada para a saúde das colaboradoras.
O que dizem os dados
Ainda de acordo com o INCA, são estimados 73.610 novos casos de câncer de mama para o Brasil em 2024. É importante ressaltar que, apesar de o câncer de mama ser mais comum entre mulheres, cerca de 1% dos casos ocorre em homens. As regiões Sul e Sudeste do país apresentam as maiores taxas de incidência e mortalidade.
De acordo com dados do IBGE, mais de 48% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres, destacando sua participação central na gestão familiar e social. Isso torna a prevenção primária e o diagnóstico rápido fundamentais para reduzir o número de casos, enfatizando a necessidade de informação à população.
Desafios profissionais pós-diagnóstico
Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) mostra que 60% das mulheres retornam ao trabalho após dois anos do diagnóstico de câncer de mama e 40% das mulheres não retornam ao trabalho após o diagnóstico de câncer de mama. A falta de adaptações no ambiente de trabalho para que as pacientes enfrentem os efeitos adversos do tratamento é uma das principais razões para o não retorno.
A lei trabalhista brasileira apoia as mulheres diagnosticadas garantindo acesso a um auxílio-doença, saque do FGTS, isenção de imposto de renda e acesso ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Responsabilidade corporativa
Camila Rodrigues, gerente da Employer Recursos Humanos de Campinas, destaca que apoiar campanhas como a do Outubro Rosa demonstra que a empresa se preocupa com a saúde e o bem-estar da comunidade, alinhando-se com valores de responsabilidade social e ética. “Promover iniciativas de conscientização pode engajar os colaboradores, criando um ambiente de trabalho mais solidário e colaborativo. E isso pode ser feito por meio de palestras, workshops e materiais informativos, chamando atenção para a importância da prevenção e do autocuidado, reforçando seu compromisso com a saúde”, diz.
Já Luana Sousa, psicóloga, destaca que a campanha é fundamental para sensibilizar e educar as colaboradoras sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.” O ambiente de trabalho deve ser um espaço de acolhimento e cuidado, onde as empresas demonstram comprometimento com o bem-estar das funcionárias.”
Prevenção, saúde mental e qualidade de vida
Segundo Luana, a saúde mental e emocional das mulheres diagnosticadas com câncer de mama também é uma preocupação crescente. “A ansiedade e o medo associados ao diagnóstico podem impactar o desempenho profissional e a qualidade de vida. Líderes e colegas devem estar atentos a sinais de sofrimento emocional, como isolamento e mudanças de humor, para oferecer apoio adequado”, explica.
A psicóloga explica que para que exista apoio das equipes após o diagnóstico, as empresas podem implementar ações de prevenção e saúde, como palestras educativas, exames preventivos e grupos de apoio. Luana diz que o suporte psicológico, flexibilidade de horários e a possibilidade de trabalho remoto são algumas das medidas que podem ajudar as colaboradoras a equilibrar o tratamento com as demandas profissionais.
Para a psicóloga, o Outubro Rosa é um convite à reflexão e à ação. “As empresas em parceria com a sociedade devem se unir para promover a saúde, a prevenção e o apoio necessário para todas as mulheres que enfrentam essa batalha” finaliza.
Prevenção e o profissionalismo
Suelen Lourenço Soares Ferreira, de 31 anos, é um exemplo de como a conscientização sobre a saúde mamária pode transformar vidas. Com um compromisso firme com a realização de exames periódicos, Suelen destaca que esses procedimentos não apenas ajudam na detecção precoce do câncer de mama, mas também são fundamentais para identificar outras doenças que podem surgir. “É essencial estar em dia com os exames. Eles são uma parte crucial do cuidado com a saúde“, afirma.
Para Suelen, a mudança de hábitos foi decisiva. Após entender a importância do autoexame, ela passou a realizá-lo regularmente, utilizando momentos simples do dia a dia, como o banho, para cuidar de si mesma. Além disso, sua ginecologista solicita exames de imagem anualmente, reforçando a importância da prevenção. “Pequenas ações fazem uma grande diferença na nossa saúde“, diz.
A participação em eventos e palestras durante o Outubro Rosa também teve um impacto significativo na vida de Suelen. “Essas experiências foram enriquecedoras e ajudaram a quebrar o tabu de que devemos procurar o médico apenas quando estamos doentes“, conta. Para ela, a informação é a chave para a conscientização, abrindo portas e criando um ambiente onde a prevenção se torna prioridade.
Conciliar a pressão do trabalho com o cuidado da saúde não é uma tarefa fácil, mas Suelen enfatiza que, nos dias de hoje, é fundamental separar um tempo para si. “A saúde deve sempre vir em primeiro lugar. Hoje, me cuido melhor por amor a mim e à minha família“, reflete. Essa motivação é ainda mais forte, já que sua madrinha enfrentou o câncer de mama. “Ver a força dela foi um grande aprendizado. A doença pode nos derrubar, mas a luta e o apoio de quem amamos fazem toda a diferença“, compartilha.
Por fim, Suelen acredita que as empresas têm um papel importante na promoção da saúde de suas funcionárias durante o Outubro Rosa. “Folders explicativos, vídeos, palestras e atendimento psicológico são iniciativas que mostram que a empresa se importa. Isso motiva e pode fazer uma grande diferença na vida de quem está enfrentando a doença“, conclui.
Como entrar em contato com a regional
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Os profissionais em busca de oportunidade podem conferir as vagas disponíveis e cadastrar o currículo no Banco Nacional de Empregos, BNE – https://www.bne.com.br/vagas-de-emprego-em-campinas-sp .
Sobre a Employer Recursos Humanos
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