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Como fazer uma cultura organizacional mais inclusiva

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Recentemente, a importância da cultura organizacional e da inclusão nas empresas está em evidência — e com razão. Afinal, os valores, crenças e princípios de uma companhia são fatores importantes e muitas vezes determinantes na hora de contratar novos colaboradores e reter de talentos.

Considerando que os profissionais passam grande parte de seu dia dentro das empresas — mesmo que virtualmente —, encontrar um local que esteja alinhado com seus ideais e princípios aumenta o nível de engajamento com as tarefas e, consequentemente, eleva a qualidade e produtividade do trabalho.

Por isso, criar ambientes organizacionais mais inclusivos se faz cada vez mais necessário. Neste artigo vamos discutir um pouco sobre como sua empresa pode abordar o tema para assegurar uma cultura organizacional mais inclusiva.

Diversidade é diferente de inclusão

Primeiro, é necessário entender que a inclusão no ambiente de trabalho é diferente da diversidade, apesar de se relacionarem entre si.

Somente contratar pessoas de diferentes gêneros, etnias, idades ou outros grupos minoritários não significa que a empresa tenha uma cultura inclusiva. Pelo contrário, se esses grupos não se sentirem pertencentes ao ambiente de trabalho, podem nutrir um sentimento de exclusão.

Portanto, uma cultura inclusiva é aquela que vai além da quantidade; ela celebra as diferenças, acolhendo a todos em um ambiente onde os diversos grupos convivem com respeito e onde a multiplicidade é reconhecida. 

Também, a equidade deve estar presente para a construir uma cultura empresarial que realmente promova a inclusão.

Benefícios de uma cultura organizacional inclusiva

Não é novidade que quando os colaboradores se sentem bem dentro da empresa produzem melhor. Porém, esse não é o único benefício que a inclusão na cultura organizacional pode proporcionar às empresas.

Entre as vantagens dela, podemos citar:

  • Melhora o clima organizacional;
  • Aumenta a produtividade;
  • Melhora a performance da equipe como um todo;
  • Diminui a taxa de turnover;
  • Aumenta a inovação e criatividade para criar produtos ou resolver problemas;
  • Melhora a reputação e imagem da empresa.

Por isso, investir na inclusão como parte da cultura organizacional, além de demonstrar uma real preocupação com o bem-estar de toda a equipe, pode ser uma valiosa estratégia para o crescimento da organização e até mesmo uma vantagem frente ao competitivo mercado.

E como criar essa mudança?

Separamos aqui alguns pontos que podem ser observados e usados como ponto de partida para criação de uma cultura organizacional mais inclusiva.

Mapeamento da diversidade

Mesmo que a quantidade não seja igual a inclusão, ainda é necessário identificar em números o quadro de colaboradores para compreender melhor a situação atual da empresa.

Afinal, reconhecer as diferenças, saber quantos e quais são os grupos de minorias que já compõem a equipe é um caminho, por exemplo, para identificar quais programas e treinamentos podem ser instaurados ou quais mudanças são necessárias para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo. 

Cuidado com a fala

Um cuidado necessário que pode fazer toda a diferença na mudança da cultura organizacional existente é a fala. Por isso, é importante aprender e incentivar o uso de uma linguagem mais inclusiva.

Esse gesto pode parecer pequeno, mas tem um grande impacto no ambiente da empresa e no sentimento de pertencimento.

Construção de um espaço seguro 

Uma cultura organizacional inclusiva precisa disponibilizar um espaço seguro para todos, tanto físico quanto social.

Assim, as empresas devem, por exemplo, pensar em políticas de tolerância zero para preconceitos ou discriminações a fim de garantir um local de trabalho seguro. 

Também, é preciso incentivar o diálogo para criar um ambiente onde todos se sintam à vontade para trocar experiências e diferentes perspectivas. Saber escutar os colaboradores e realizar feedbacks é uma das maneiras de estimular esse comportamento. 

Incentivo à conscientização

A construção de um espaço seguro para todos só é possível a partir da conscientização de toda a equipe, principalmente com o envolvimento das lideranças.

Às vezes, aqueles que não fazem parte das minorias não sabem nem percebem certas dificuldades que possam existir. Consequentemente, podem surgir preconceitos inconscientes ou até mesmo microagressões. Assim, a discussão e reflexão sobre estes temas podem ajudar a elevar o nível de conscientização dentro do ambiente de trabalho, que refletirá no bem-estar geral. 

É preciso tempo

Por fim, é preciso ter consciência de que o processo para a criação de uma cultura organizacional inclusiva não acontece da noite para o dia. Assim como qualquer mudança, é preciso ter em mente que esse processo leva tempo e não apenas pode, mas deve sofrer ajustes conforme apareçam novas necessidades dentro da empresa. Afinal, essa é uma pauta que está em constante evolução.

Apesar disso, é importante dar os primeiros passos e investir na criação de um ambiente de trabalho em que os colaboradores se sintam à vontade e engajados. Após iniciar esta jornada na direção desejada, mais e mais colaboradores passarão a se engajar nas mudanças necessárias, criando então a cultura organizacional e alinhamento cultural almejados.

Essa transformação refletirá não apenas nos colaboradores: com certeza sua empresa também colherá os frutos dos diversos benefícios que isso pode trazer.

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