7 tendências de RH para ficar de olho em 2017
O ano de 2016 já está acabando e, nesse período, é comum que as pessoas comecem a rever planos e buscar por renovação. No mundo empresarial, isso não é diferente — a virada de um ano para outro é sempre uma oportunidade de melhorar.
Para isso, é importante ficar atento a tendências externas, aquelas que os gurus do mercado antecipam e que todo gestor de RH precisa saber. Pensando nisso, separamos 7 tendências de RH para ficar de olho em 2017. Ficou curioso para saber quais são elas? Então, continue a leitura e confira.
1. Carreiras em W
Durante muito tempo, as empresas trabalharam com o modelo de Plano de Carreira em Y, que integrava duas modalidades possíveis de se alcançar: gerencial e técnica. Porém, ao longo do tempo, muitas delas perceberam que essas duas categorias não eram suficientes e, em alguns casos, o colaborador não se encaixava em nenhuma das duas.
No caso da empresa Embraco, conforme matéria da Exame, o modelo Y foi utilizado durante 30 anos. No entanto, diante de perfis que não se encaixavam nessas duas opções, eles passaram a utilizar o modelo W — nascido na década de 80 e conhecido por oferecer uma terceira categoria, a de gestor de projetos.
Para implementar esse modelo, foi necessário realizar uma análise de todos os cargos durante um ano até adequá-los à nova estratégia. Atualmente, as carreiras seguem a mesma lógica até certo ponto e, depois disso, elas evoluem para o cargo de gestor, de pesquisador ou de gestor de projetos. Uma das principais vantagens desse modelo é a flexibilidade que ele oferece.
2. RH aliado à tecnologia da informação
Existem várias formas de unir o RH à área de TI, por meio de um software de RH, de testes psicológicos online, de sistemas integrados ou de plataformas de recrutamento e seleção. Em todos esses casos, inovação e capital humano andam juntos e é justamente essa a proposta da tendência: unir o avanço trazido pela tecnologia da informação à gestão de talentos.
O RH que é esperado para um futuro breve se tornou parceiro de negócios dentro da empresa, um setor responsável por apoiar as estratégias internas e externas e por fornecer ferramentas para líderes gerenciarem suas equipes.
A tecnologia, por sua vez, é o que determina ou facilita a rotina da empresa, traz maior eficiência e qualidade ao trabalho de colaboradores, além de interferir em sua motivação, pois reduz a burocracia e traz uma constante capacitação.
3. Participação em estratégias de marketing
Tanto o marketing interno quanto o externo representam espaços que o RH já começou a ocupar. Hoje, empresas fazem uso do endomarketing, que consiste em conquistar seus colaboradores por meio de estratégias que antes só eram utilizadas com clientes externos, como o conceito de fidelização.
O envolvimento do RH com o marketing externo também ocorre. O employer branding é um conceito que exemplifica esse tipo de atuação. Embora suas ações sejam internas, atuando no valor da empresa para seus colaboradores, está em jogo também a reputação da empresa em relação a candidatos e concorrentes.
4. Mídias sociais internas
Uma forte tendência que já vem sendo seguida por algumas empresas de grande porte são as mídias sociais internas. Elas possibilitam que os colaboradores tenham perfis, assim como no Facebook, no Instagram e em outras mídias do tipo.
A customização dos perfis ocorre de maneira lúdica e divertida, sendo essa uma excelente maneira de a organização se comunicar com o público interno, tendo a certeza de que todos terão acesso aos comunicados enviados.
5. Instituição/manutenção da cultura organizacional
Nos últimos tempos muito tem se falado em cultura organizacional, que nada mais é do que o conjunto de valores e crenças que a empresa tem e acredita. Tais valores e crenças devem ser proliferados entre os colaboradores e isso também pode ser feito pelo setor de recursos humanos.
Ao fazer entrevistas com candidatos a vagas de emprego, por exemplo, o recrutador pode verificar quais candidatos estão mais adequados para seguir os valores pregados pela empresa. Este processo pode ser facilitado quando se deixa claro para quem está buscando uma vaga, qual é a cultura da organização.
6. Processos seletivos a distância
É claro que em algum momento do processo seletivo, um candidato precisa ir até a empresa, até mesmo para que conheça aquele que pode ser o seu novo ambiente de trabalho. No entanto, algumas etapas do processo de contratação podem ser feitos a distância, o que facilita a vida tanto do recrutador, quanto do recrutado.
É possível realizar entrevistas a distância, utilizando ferramentas como o Skype ou o Google Hangouts, por exemplo. Desse modo, o candidato não precisa gastar com transporte para se deslocar até o local da empresa.
7. Gerenciamento de Home Office
Tem se tornado cada vez mais comum as empresas que, por questão de economia ou facilidade, têm contratado funcionários para trabalhar no esquema Home Office, ou seja, o colaborador realiza os seus serviços diretamente da sua casa.
Este é desafio para os gestores de RH contemporâneos, que precisam não só avaliar o perfil desse tipo de profissional, mas também adotar técnicas e estratégias para mensurar o cumprimento da carga horária diária exigida pela empresa, por exemplo.
A tecnologia, mais uma vez pode ser uma aliada nesse processo. Existem softwares de gestão que permitem o acompanhamento das atividades dos profissionais que não ocupam a sede física da empresa, mas sim a sua própria casa como escritório.
As tendências de RH para 2017 serão cada vez mais estratégicas, integradas ao mercado e equilibradas em relação à gestão de pessoas, não sendo mais o RH o único envolvido nessa tarefa de gerenciar o capital humano. Para essa mudança ser possível, é preciso criar uma nova visão na empresa e envolver todas as lideranças.
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