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Oito hábitos da pandemia que vão permanecer nos escritórios

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Oito hábitos da pandemia que vão permanecer nos escritórios

Após três anos de instabilidade, começamos a ter noção do quanto a pandemia da COVID-19 mudou o mundo. Buscar soluções tecnológicas, aderir ao home office ou trabalho híbrido, deslocar a sede da empresa para prédios menores como os espaços co-work, redirecionar as equipes, repensar os propósitos e a cultura organizacional foram algumas das estratégias que muitas empresas adotaram para sobreviver e expandir diante do súbito desafio.

As transformações, no entanto, não couberam apenas aos empregadores e líderes. A Grande Renúncia, nome dado ao movimento de demissão em massa, que começou em 2021 nos Estados Unidos, mostra que o impacto econômico do coronavírus pode durar por bastante tempo. 

Que outros hábitos veremos nos próximos meses e anos? Confira como a pandemia pode transformar para sempre a maneira como nós trabalhamos. 

Hábitos – Trabalho presencial perderá espaço

O trabalho presencial provavelmente perderá espaço para o trabalho híbrido, modalidade que se ajustou bem ao perfil do brasileiro com bons números no aumento na produtividade, onde os colaboradores podem dividir seu tempo entre trabalhar em home office e presencial. 

Dessa forma, muitas empresas estão buscando polos regionais ou espaços co-workings como maneira de reajuste de investimento, devido a economia de recursos que um escritório central gastaria. Como resultado, a sede corporativa pode se tornar grande aliada no fortalecimento da marca, no engajamento das equipes e recrutamento de talentos, que podem considerar atraente trabalhar em um espaço com uma boa localização física. 

Hábitos – Otimização de tempo e recursos

Certamente, no calendário pós-pandemia haverá menos reuniões presenciais, que são em grande parte substituídas por e-mails e mensagens. Nesse sentido, a pandemia agiu como um equalizador tecnológico, que trouxe muitas ferramentas práticas e redes sociais corporativas, antes pouco utilizadas. Para membros de equipes que não trabalham mais presencialmente, reuniões podem se tornar vídeo-chamadas, construindo interações entre as equipes de maneira prática e ágil.

Sem contar as viagens de negócios, desnecessárias com a internet global, que podem ser realizadas por videoconferências, economizando muito orçamento. 

Hábitos – Mais atenção a saúde

Verificações de temperatura e testes de anticorpos são uma realidade para quem trabalha em grandes centros comerciais. Empresas multinacionais como Amazon, Walmart e Starbucks começaram a dar mais atenção para seus funcionários, seguindo a orientação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. 

A abordagem na qual trabalhadores fazem testes de anticorpos está sendo adotada em países como Reino Unido, pioneiro no programa de passaporte de imunidade. 

Hábitos – Aumento no engajamento

O aumento no engajamento será mais forte para os que adotarem o modelo híbrido após um longo período de isolamento. Devido a quarentena, muitos não tinham a possibilidade de interagir com seus colegas de trabalho, gerando sentimento de solidão. As equipes que retornarem aos ambientes presenciais estarão mais próximas. 

O psicólogo organizacional e professor da Wharton, Adam Grant, prevê que à medida que os trabalhadores retornarem ao escritório, estarão muito mais dispostos a interagir com colegas. As amizades durante os almoços e cafés podem se estreitar em laços de amizade fora do ambiente profissional. 

Hábitos – Flexibilidade

Como os colaboradores aprenderam a conciliar demandas pessoais e domésticas no mesmo espaço, os líderes se tornaram mais flexíveis com os horários de início e término de suas atividades, desde que a cumpram integralmente. A confiança cresceu ainda mais à medida que os números de produtividade aumentaram no home office.

Vale ressaltar que, para que o trabalho remoto seja eficaz, cabe aos empregadores garantirem recursos necessários como uma cadeira ergonômica, um computador e aparelho celular, por exemplo. A flexibilidade permite economia nos custos e reavaliação de recursos. 

Hábitos – Equidade para as mulheres

A flexibilidade do home office e trabalho híbrido permitiu que mais mulheres crescessem no ambiente corporativo enquanto equilibram a vida profissional com a maternidade, um desafio até então muito difundido. Segundo estudos, mulheres são mais propensas a ajustarem suas carreiras para a família. De acordo com uma pesquisa da Flexjob, a falta de flexibilidade foi o motivo de 31% das mulheres das 2.000 entrevistadas interromperem a carreira depois do nascimento dos filhos. 

Além disso, a flexibilidade permite que os homens em home office se envolvam mais com suas famílias. 

Hábitos – Aumento da tecnologia e automação.

Por conta do distanciamento social, muitas empresas precisaram recorrer à automatização, e perceberam vantagens. As pessoas estão mais interessadas em conhecer ferramentas que podem ajudar o negócio a se tornar mais eficiente, além de estarem dispostas a aprender novas tecnologias e se envolverem com elas. Softwares podem automatizar trabalhos repetitivos, facilitar tarefas burocráticas e garantir redirecionamento estratégico de recursos e equipes, focando em melhorias na empresa que trarão mais lucro. 

 

Investir nas automatizações de processos de RH podem trazer inúmeras vantagens às empresas, como otimização de custo, redução de trabalho manual e menores índices de erros, otimização de tempo, automação de cálculos e agilidade no setor. 

Para saber quais são as ferramentas mais vantajosas e mais utilizadas no mercado, confira o texto: tecnologias de automação aliadas ao RH.

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