6 problemas comuns com políticas de cargos e salários

6 problemas comuns com políticas de cargos e salários

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Cargos e Salários

Você sabe o que significa equiparação salarial? E como a má gestão de cargos e salários pode afetar as finanças da sua empresa? Neste artigo listamos seis problemas decorrentes da má gestão de funções e remunerações

Com o cenário econômico do país ainda sob recessão, o índice de desemprego atinge a casa dos milhões. O último levantamento divulgado pelo IBGE aponta: há mais de 13 milhões de brasileiros sem trabalho. Quem está no mercado precisa garantir a estabilidade. Mas para os empregadores também há desafios: como reter os talentos na empresa? A concorrência existe dos dois lados, seja na disputa por uma vaga, seja na manutenção dos bons empregados. Ainda segundo o IBGE, a média salarial do brasileiro é de R$ 1.725. É claro que este valor varia de acordo com a escolaridade, região e posto de trabalho. Mas é importante saber que há tabelas salariais que orientam todo o mercado e servem de referência para seus empregados.

Por isso, aqui vai uma boa pergunta para se fazer neste momento: como anda a política de cargos e salários da sua empresa? Ter vagas e remunerações de acordo com as práticas de mercado é fundamental para manter a competitividade. Em tempos de crise, ninguém quer perder um colaborador que traz bons resultados para a empresa e gera competitividade para os negócios.
Neste artigo vamos falar sobre a importância de ter funções, cargos e remunerações bem definidas. Se você ainda não pensou nisso, é hora de se atualizar.

Que problemas posso ter sem uma boa política de cargos e salários?

  1. Perda de competitividade

Seja para posições de liderança ou para uma linha de produção, a lógica é a mesma: você precisa ter bons empregados. Isso garante a sustentabilidade do negócio, com uma equipe sólida, dedicada e remunerada de acordo com boas práticas salariais.

  1. Instabilidade ou problemas financeiros

A alta rotatividade de empregados pode representar perdas financeiras significativas para a empresa. Gastos constantes com rescisões de contratos de trabalho impactam as finanças do negócio e geralmente fogem ao planejamento anual feito pelo RH. Além, é claro, de dispender maior tempo da equipe com os processos operacionais. É hora de rever o quadro de colaboradores, avaliar se as remunerações estão de acordo com as atividades e – principalmente – se os salários de cada função são compatíveis entre si, levando-se em consideração também o tempo de serviço.

  1. Desmotivação da equipe

Todo profissional de RH conhece o termo “rádio peão”. É inevitável que os empregados conversem entre si; e muitas vezes é neste momento que eles descobrem diferenças salariais ou de benefícios dentro de funções que deveriam ser remuneradas de forma igualitária. Situações como esta geram desconforto e podem deixar os empregados insatisfeitos. Estabelecer uma política clara e justa é o primeiro passo para ter uma equipe motivada, dedicada a dar o seu melhor dentro do ambiente de trabalho.

  1. Passivos trabalhistas

O número de ações trabalhistas tem crescido no país. Somente em 2016, mais de três milhões de novas ações foram registradas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), sendo que boa parte delas incluem pedidos de equiparação salarial.
Segundo a Lei nº. 1723/1953, que trata sobre o assunto, “sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”. Ou seja: empregados que exercem a mesma função devem ser igualmente remunerados. Isso também vale para situações em que o empregado executa atividades que vão além daquelas para as quais foi contratado; como um empregado de linha de produção que passa a ser líder de equipe sem que seja feito o devido registro em sua CTPS e/ou as modificações salariais. Em uma ação trabalhista, o empregado pode pedir a equiparação salarial, que será paga pela empresa juntamente com multa e juros.

  1. Falta de assertividade em processos de contratação

Contratações podem ser períodos bastante trabalhosos para o RH. Imagine que a cada nova vaga você precise descrever as atividades, decidir a faixa salarial, benefícios e posição dentro da equipe. Se a sua política de cargos e salários já for bem definida, não será necessário ter este retrabalho várias vezes durante o ano: para cada vaga, já há uma descrição de atividades e também a definição da remuneração. Será mais fácil, inclusive, fazer a seleção dos candidatos, já que cada currículo recebido pode ser avaliado de acordo com estes requisitos básicos.

  1. Erros no fechamento da folha

Sem uma política de cargos e salários bem definida, o fechamento da folha de pagamento pode ser comprometido. Você precisa consultar tabelas, contratos e negociações especiais todos os meses?
Lembre-se que além disso é preciso fazer o recolhimento de impostos e obrigações trabalhistas e previdenciárias sobre a remuneração de cada empregado. Se estas informações forem variáveis para cada colaborador, fechar a folha torna-se um processo demorado e a chance de registrar informações incorretas é maior.
Na hora do reajuste salarial, mediante convenção coletiva, os aumentos são feitos através das faixas por função, limitando um piso mínimo por categoria. Se cada empregado dentro de uma mesma função tiver salários diferentes, o percentual de aumento terá que ser muito bem analisado.
Para minimizar problemas com cargos e salários, você pode pesquisar as médias de mercado no site do Salário BR. Ali você faz consultas por cargo e estado, com informações sempre atualizadas, e valores apresentados de acordo com o porte das empresas e os níveis profissionais.
Sua empresa já tem uma política de cargos e salários? Você tem dúvidas sobre o assunto e gostaria de ter mais dicas? Fale com a Employer, deixe seu comentário e aproveite nossos 30 anos de experiência em gestão de RH.

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