Empresas devem priorizar o bem-estar emocional para combater doenças como o Burnout, afirmam especialistas
Alcides Venancio (Grupo Protege) e Andreza Bolato (Especialista de Desenvolvimento Humano) participaram do Employer Summit 2024 promovido pela Employer Recursos Humanos
O bem-estar emocional dos trabalhadores se tornou uma prioridade inadiável para as empresas, especialmente diante do crescente impacto do burnout. Reunindo líderes do setor, o Employer Summit 2024 destacou a necessidade de uma abordagem proativa em relação à saúde mental no ambiente de trabalho.
Durante o painel “Bem-estar corporativo: Políticas e práticas para garantir suporte legal e emocional“, promovido pela Employer Recursos Humanos, os especialistas Alcides Venancio, do Grupo Protege, e Andreza Bolato, da Cutrale, enfatizaram essa urgência. De acordo com eles, o burnout é uma realidade já enfrentada por muitos profissionais, mesmo antes de ser oficialmente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma condição ocupacional, o que faz com que a adoção de programas estruturados de qualidade de vida, que incluam comitês dedicados ao bem-estar físico e mental, seja essencial.
Nesse sentido, as empresas devem ir além do discurso, implementando iniciativas concretas. “O desenvolvimento de políticas que monitoram indicadores claros de impacto emocional é fundamental para a eficácia dessas ações. Discutir vulnerabilidades no ambiente de trabalho não deve ser visto como um tema trivial, mas como uma necessidade urgente”, afirmaram.
Além disso, cuidar da saúde mental deve ser tratado com a mesma seriedade que a saúde física. Para se manterem competitivas e reter talentos, as empresas precisam investir em políticas robustas de suporte emocional.
Segundo os especialistas, essas iniciativas, além de prevenir afastamentos e garantir conformidade legal, podem melhorar a produtividade e o engajamento organizacional. “Em um cenário onde o cuidado emocional é vital, as empresas que priorizam o bem-estar de seus colaboradores não apenas protegem seu capital humano, mas também criam um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo”, dizem.
O papel da liderança
Dentro do contexto do bem-estar emocional dos colaboradores, o papel da liderança é fundamental. É preciso compreender o perfil de cada líder para abordar a questão de forma eficaz, conscientizando sobre a real situação do burnout e as formas de atuação.
Os executivos destacaram que um colaborador saudável impacta diretamente na produtividade da empresa. “A empatia e a atenção dos líderes são essenciais para criar um ambiente de apoio. O papel da liderança é frequentemente uma intersecção entre os interesses da empresa e as necessidades dos colaboradores, e a qualidade da liderança influencia diretamente a percepção dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho”, disseram.
Para os palestrantes, é necessário manter uma agenda viva e adaptável de treinamentos e conscientização sobre saúde mental, especialmente com a entrada de novos líderes na organização. Além disso, a coleta de indicadores é fundamental; acompanhar métricas como absenteísmo e satisfação dos colaboradores é essencial. “Ouvir o feedback dos colaboradores é necessário para compreender suas necessidades e ajustar os programas de bem-estar conforme necessário”, finalizam.
Confira abaixo as principais dicas do debate
– Implementar programas estruturados de bem-estar emocional
- Desenvolver iniciativas abrangentes para a saúde mental, como grupos de apoio.
- As ações devem ser contínuas e acessíveis a todos os colaboradores.
– Desenvolver políticas que monitorem indicadores de saúde mental.
- Estabelecer métricas para avaliar o impacto das iniciativas, como pesquisas de clima organizacional, índices de absenteísmo e análises de turnover.
- Adaptar as estratégias de bem-estar com base nas necessidades reais dos colaboradores.
– Manter uma agenda contínua de treinamentos para líderes:
- Capacitar os líderes regularmente sobre saúde mental, empatia e comunicação eficaz.
- Preparar líderes para identificar sinais de burnout e oferecer suporte adequado.
– Coletar e analisar feedback dos colaboradores:
- Criar um canal de comunicação contínuo para obter opiniões sobre as iniciativas de bem-estar.
- Utilizar o feedback para identificar áreas de melhoria e promover transparência.
– Criar um ambiente de trabalho inclusivo e de apoio:
- Fomentar uma cultura organizacional que priorize a saúde emocional, com práticas de empatia e respeito.
- Promover diversidade e inclusão como parte de um ambiente de trabalho saudável.
Reveja as palestras do Employer Summit 2024 no Palco Virtual.
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