3 tendências de RH para ficar de olho em 2017
O ano de 2016 já está acabando e, nesse período, é comum que as pessoas comecem a rever planos e buscar renovação. No mundo empresarial, isso não é diferente — a virada de um ano para outro é sempre uma oportunidade de melhorar.
Para isso, é importante ficar atento a tendências externas, aquelas que os gurus do mercado antecipam e que todo gestor de RH precisa saber. Pensando nisso, separamos 3 tendências de RH para ficar de olho em 2017. São elas:
1. Carreiras em W
Durante muito tempo, as empresas trabalharam com o modelo de Plano de Carreira em Y, que integrava duas modalidades possíveis de se alcançar: gerencial e técnica. Porém, ao longo do tempo, muitas delas perceberam que essas duas categorias não eram suficientes e, em alguns casos, o colaborador não se encaixava em nenhuma das duas.
No caso da empresa Embraco, conforme matéria da Exame, o modelo Y foi utilizado durante 30 anos. No entanto, diante de perfis que não se encaixavam nessas duas opções, eles passaram a utilizar o modelo W — nascido na década de 80 e conhecido por oferecer uma terceira categoria, a de gestor de projetos.
Para implementar esse modelo, foi necessário realizar uma análise de todos os cargos durante um ano até adequá-los à nova estratégia. Atualmente, as carreiras seguem a mesma lógica até certo ponto e, depois disso, elas evoluem para o cargo de gestor, de pesquisador ou de gestor de projetos. Uma das principais vantagens desse modelo é a flexibilidade que ele oferece.
2. RH aliado à tecnologia da informação
Existem várias formas de unir o RH à área de TI, por meio de um software de RH, de testes psicológicos online, de sistemas integrados ou de plataformas de recrutamento e seleção. Em todos esses casos, inovação e capital humano andam juntos e é justamente essa a proposta da tendência: unir o avanço trazido pela tecnologia da informação à gestão de talentos.
O RH que é esperado para um futuro breve se tornou parceiro de negócios dentro da empresa, um setor responsável por apoiar as estratégias internas e externas e fornecer ferramentas para líderes gerenciarem suas equipes.
A tecnologia, por sua vez, é o que determina ou facilita a rotina da empresa, traz maior eficiência e qualidade ao trabalho de colaboradores, além de interferir em sua motivação, pois reduz a burocracia e traz uma constante capacitação.
3. Participação em estratégias de marketing
Tanto o marketing interno quanto o externo representam espaços que o RH já começou a ocupar. Hoje, empresas fazem uso do endomarketing, que consiste em conquistar seus colaboradores por meio de estratégias que antes só eram utilizadas com clientes externos, como o conceito de fidelização.
Alguns exemplos dessas ações são:
- Pesquisa de clima organizacional;
- Políticas de incentivo;
- Benefícios e premiações;
- Eventos de integração.
O envolvimento do RH com o marketing externo também ocorre. O employer branding é um conceito que exemplifica esse tipo de atuação. Embora suas ações sejam internas, atuando no valor da empresa para seus colaboradores, está em jogo também a reputação da empresa em relação a candidatos e concorrentes.
Em todos os casos, o RH de 2017 será um setor cada vez mais estratégico, integrado ao mercado e equilibrado em relação à gestão de pessoas, não sendo mais o único envolvido nessa tarefa de gerenciar o capital humano. Para essa mudança ser possível, é preciso criar uma nova visão na empresa, envolvendo todas as lideranças.
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