Segurança da informação: 5 erros comuns para não cometer!

Segurança da informação: 5 erros comuns para não cometer!

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Segurança da informação: 5 erros comuns para não cometer!

As empresas têm sido grandes vítimas de ameaças online. Isso se deve a muitos erros de segurança da informação cometidos por elas mesmas. Tais equívocos levam a companhia a ser vítima de hackers, de extorsões online ou de malwares.

Nos últimos anos, inclusive os dispositivos móveis têm sido as grandes vítimas desses ataques e ameaças. O que faz com que as organizações disponibilizem uma rede exclusiva para acessos via tablets e celulares e tomem todo e qualquer tipo de precaução.

Esse posicionamento no ranking se deve ao fato de que as companhias brasileiras precisam se prevenir e se proteger, sem se esquecer que as tecnologias estão em constante transformação. Ou seja, a cada dia surge uma inovação que vem acompanhada de milhares de novas ameaças.

Para isso, a segurança da informação precisa estar sempre antenada quanto às novidades. Ela também deve ser uma estratégia do negócio, pois quando abalada, afeta toda a companhia e não apenas a área de TI. É preciso investir na área e tratá-la como um desafio para toda a organização.

Conheça os 5 erros de segurança da informação mais comuns nas empresas e como preveni-los:

1. Não implementar uma política de segurança da informação

É de extrema importância implantar uma política completa de segurança da informação. Ela deve apresentar a classificação das informações (confidenciais, sensíveis e extremamente sensíveis) e especificar, com clareza, quem pode ter acesso a que.

Deve constar na política que dados financeiros, por exemplo, precisam de um reforço extra para ampliar a segurança online. Também é importante investir em criptografia quando se tratam de arquivos sensíveis.

Para obter sucesso nas restrições de acesso, é preciso classificar corretamente as informações e dados corporativos. Tratar todos de forma igual pode comprometer a segurança e diminuir o esforço para a proteção dos dados mais sensíveis.

Outro grande erro, além do equívoco de não possuir uma política, é o fato do documento não contemplar as políticas de uso e as restrições de acesso.

Nem possuir um plano de contingência, isto é, uma atuação mais proativa que estabeleça um planejamento, caso aconteçam roubos de informações ou perda de arquivos.

2. Enviar informações por meios não seguros

O envio de informações corporativas só deve ser realizado por meios seguros. Essa prerrogativa, inclusive, deve constar na política de segurança da informação.

Utilizar redes Wi-Fi públicas, acessar sites proibidos, enviar informações corporativas por e-mail pessoal, colocar informações confidenciais em áreas públicas e salvar informações em dispositivos móveis removíveis sem criptografia podem ser alguns dos grandes vilões da segurança.

As informações organizacionais só devem ser enviadas por meio do e-mail corporativo que é extremamente seguro, pois possui (e, se ainda não possui deve passar a ter) criptografia e suporte para ela.

A empresa também deve contar com fornecedores de confiança de TI que disponibilizem, por exemplo, computação em nuvem privada, servidor dedicado e entre outras soluções extremamente seguras.

3. Ter o foco somente nas estratégias

É extremamente importante traçar as estratégias necessárias para a segurança da informação. No entanto, os níveis operacional e tático são tão importantes quanto, ou mais.

De nada adianta um plano bem elaborado, uma estratégia incrível, sem ter um exército de soldados preparados para colocá-los em prática. Ou que esses homens não tenham um condicionamento físico adequado e possuam armas inapropriadas.

É disso que se trata priorizar todos os níveis. A empresa deve ter bons profissionais que entendem as vulnerabilidades e utilizam, da melhor forma possível, os recursos disponibilizados pela companhia para reconhecimento, análise, mitigação e eliminação das ameaças.

4. Não conhecer as principais ameaças

A cada nova tecnologia que surge, aparecem novas ameaças e vírus mais resistentes e elaborados. Por isso, é preciso que as áreas jurídicas e de TI estejam a par das novidades e consigam implantar na cultura da empresa a importância do cuidado.

Configurar bem todos os ambientes e aplicar os pacotes de correção são fundamentais para evitar problemas de segurança.

É importante também que a empresa crie redes exclusivas para o acesso de dispositivos móveis e faça o monitoramento periódico. Também é de extrema relevância que a área de TI homologue os equipamentos e as soluções que poderão ser utilizados pelos funcionários.

Na dúvida, é melhor restringir o acesso e solicitar que os usuários procurem um administrador para liberar (ou não) a permissão. É necessário entender a necessidade, se o acesso é imprescindível e se será seguro.

Também deve-se restringir os colaboradores para que utilizem somente as ferramentas (sala, sistema, rede e etc.) necessárias para exercer sua função.

5. Dedicar pouco (ou nenhum) tempo e dinheiro para a área de segurança da informação

É necessário que a área de TI tenha tempo e receba investimentos para efetuar uma gestão eficiente da segurança da informação. Também é essencial que conte com profissionais preparados, com parceiros especializados e tenham as ferramentas necessárias para o monitoramento e aplicações que deverão ser feitas.

Muitas vezes, as empresas deixam de investir depois de um certo tempo porque não houve perda de dados ou invasões e voltam a se tornar vulneráveis às novas ameaças, uma vez que as ferramentas e soluções se tornam rapidamente obsoletas.

É importante ter, dentro da área de TI, uma equipe dedicada para a segurança da informação e contar com o apoio das demais áreas (jurídico, RH, comunicação) para o sucesso de todas as ações.

Enfim, deixar para agir somente depois que a empresa sofre um ataque é um grande erro. Parar de investir em segurança porque não houve nenhum ataque ou ameaça nos últimos tempos é outro.

Todos os funcionários precisam se preocupar com a segurança da informação, pois quando a empresa é invadida todos sofrem as consequências e não apenas a área de TI. A companhia precisa tratar a segurança da informação como uma estratégia que requer investimento, dedicação, foco, capacitação quanto às principais ameaças e meios inseguros.

Erros de segurança da informação podem provocar o vazamento de dados confidenciais e a perda de informações e, por isso, não devem ser cometidos dentro de uma companhia.

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