Especialistas debatem mitos e verdades sobre a modernização do RH

Especialistas debatem mitos e verdades sobre a modernização do RH

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Especialistas debatem mitos e verdades sobre a modernização do RH

A modernização do RH nunca foi tão relevante. Com a pandemia, muitas empresas tiveram que correr atrás de tecnologias e sistemas para adaptar as rotinas de trabalho de seus colaboradores. Por causa disso, surgiram ainda mais dúvidas sobre esse processo de transformação. “Especialistas debatem mitos e verdades sobre a modernização do RH“.

Isso envolve três pilares muito importantes: Estratégia, Cultura e Tecnologia. Porém, é importante ressaltar que possuir uma estratégia clara será um excelente ponto de partida para trabalhar o desenvolvimento dos outros dois. O alinhamento dos três pilares é essencial para um resultado ser positivo.

A Employer trouxe três profissionais da área de RH para debater os mitos e verdades sobre a modernização do RH. São elas:

  • Bianca Wohl – HR Business Partner na CRH Empreendimentos/Tigre S.A.
  • Joelma Soares – HR Business Partner na ATUA AGRO/Grupo Syngenta
  • Alexandra Opperman – Corporate HR Manager no Grupo WEG

Confira neste texto partes importantes dessa discussão. Você pode acessar o Webinar na íntegra neste link no YouTube.

A tecnologia como aliada e os cuidados na implantação

É verdade que a tecnologia facilita muitos processos e traz diversas vantagens para a produtividade e o crescimento da empresa. Sistemas otimizados transformam drasticamente a dinâmica de uma empresa.

Porém, de nada adianta aplicar sistemas avançados na empresa se sua equipe não está pronta para lidar com isso. Opperman explica: “Hoje em dia, nós somos bombardeados com uma série de ferramentas, metodologias, inteligência artificial, algoritmos, metodologia ágil… […] não adianta nada a empresa investir em grandes tecnologias, sistemas se você não tem uma equipe engajada em aceitar isso.” Ela continua: “ É você pegar o seu time de RH e prepará-los antes da inserção da tecnologia para utilizar aquela ferramenta – aí você consegue extrair o máximo de produtividade e resultado.”

Além disso, é preciso entender que as mudanças devem sempre ser focadas no cliente final. Qual será a experiência do cliente com essas alterações na tecnologia? Esse processo deve ser feito com muita calma e atenção a esses detalhes. Bianca Wohl comenta que “as coisas menores também precisam ser mudadas para que as grandes também possam acontecer”.

As profissionais também concordam que a tecnologia que será implantada precisa estar alinhada com os objetivos empresariais. Escolher bem seu parceiro de negócios, treinar sua equipe e estar aberto para novos cenários trazem grandes resultados ao setor de Recursos Humanos.

“Não adianta desenhar o futuro e pensar em uma estratégia a longo prazo se no dia a dia aquelas pessoas que deveriam estar alinhadas comigo estão fazendo totalmente o contrário”, afirma Wohl.

A cultura domina a estratégia?

Um ponto muito importante levantado no evento é que “a cultura come a estratégia no café da manhã”, como diria Peter Drucker. Não adianta possuir um planejamento que diga uma coisa e uma equipe de colaboradores que pense outra.

A construção da cultura dentro de uma empresa é um processo demorado e que deve partir dos líderes. Isso porque os colaboradores não irão falar o que você fala, mas sim irão seguir o que você faz. Portanto, para criar uma cultura que esteja alinhada com a estratégia, é preciso mudar o comportamento de todos os funcionários – assim, quando a estratégia for aplicada, os resultados serão melhores.

“O que eu trago como mensagem para meus colaboradores, para a equipe, realmente é o que está acontecendo? […] É isso que vai construir essa cultura”, diz Joelma Soares.

Como a Pandemia afetou a aceleração da modernização do RH

Alexandra, Bianca e Joelma explicam que, apesar da situação adversa ocasionada pela COVID-19, a adaptação ao home office trouxe muitos avanços na modernização do RH dentro das empresas. As organizações precisaram mudar; tanto as que já tinham processos digitais quanto as que ainda não tinham passado por essa transformação.

É um momento de erros e acertos no RH, de muitos testes de plataformas e estratégias diferentes. A pandemia levou as empresas a modernizarem seus sistemas, notebooks, e foi necessário se reinventar. Soares afirma que “tivemos que nos reinventar, todas as organizações, até as que estavam mais avançadas na tecnologia […] olhar diferente para os processos, para a forma de fazer”.

O RH também experienciou nesse período um grande aumento de demanda por parte das outras áreas da empresa. Como explica Bianca Wohl: “Todos se voltaram para o RH […] Nunca o RH foi tão demandado, quanto a legislação, quanto a forma de fazer e sem ter respostas, porque é algo novo”. Os colaboradores dependeram do RH tanto para se adaptar ao distanciamento quanto para o fortalecimento emocional.

Terceirização dos processos operacionais

Para finalizar a conversa, as profissionais comentaram sobre a terceirização do RH, que é um tópico muito importante dentro da modernização da área. Novamente elas bateram na tecla da preparação para atingir os objetivos empresariais: alinhe a sua equipe para extrair ao máximo os benefícios da terceirização de processos.

A terceirização sempre vem acompanhada de muitos testes, redesenho para otimização de processos e na identificação dos benefícios que traz à equipe interna e também ao cliente final.

“Utilizar as atividades como a terceirização é um ponto bem positivo para poder focar em outras estratégias entre os subsistemas do RH […] mas, para mim, isso depende do momento e do cenário da terceirização”, afirma Bianca Wohl.

Após essa análise, grande parte das empresas optam pela terceirização integral ou de parte dos processos. Isso porque a terceirização otimiza o tempo e aumenta a produtividade da equipe.

Finalmente, a parte mais importante da terceirização é escolher seu parceiro, ou seja, a empresa que você irá contratar para cuidar dos seus processos. É preciso escolher um parceiro flexível, para que ele se adapte às suas demandas e, caso seja necessário mudar, a equipe terceirizada esteja pronta para isso. Alexandra Opperman afirma que “a terceirização é quase 100% a boa escolha do seu parceiro”.

Ainda tem dúvidas sobre as terceirizações do RH e não sabe quem escolher como parceiro? Fale com a equipe Employer e tire todas as suas dúvidas.

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